Me digam a verdade, por quê computador, televisão, dvd, celular, carro, barbeador elétrico, torradeira e até helicópteros vêm com manual e mulher não? Todas as coisas, das mais simples às mais complexas, têm instruções. Manual, cuidados que se deve ter, quando usar, voltagem, prováveis problemas e até assistência técnica. Mulher é um tiro no escuro.
Um celular não vai te dar um tapa se tu não souber como atendê-lo. Um dvd não vai ficar revoltado o dia todo se você não entender o quê o filme quis dizer. Um carro não resolve parar só porque engatou a marcha errada. Ele ronca, reclama, mas segue o baile. E um computador ainda avisa você se qualquer coisa foi mudada. Ele nunca te pergunta: "Não notou nada de novo?". Não, isso ele não faz.
Com as mulheres tudo é complicado. Têm as que gostam daquilo antes daquilo outro. Têm as que gostam daquilo depois daquilo outro. Têm as que gostam de tudo aquilo misturado. Têm as que não gostam nada daquilo, nem daquilo outro. E o pior é que são todas muito parecidas. A gente é que fica com cara de tacho. Olha essas duas pérolas que eu vi.
Um amigo ficou olhando a noite toda para uma maravilha da estética humana. No final de quarenta e cinco minutos ele já conhecia cada movimento dela. Dos lábios ao dedo do pé. Com uma hora ele já tinha visto até a aura dela. Esperando pelo momento certo, trocando olhares, piscadelas. Só não viu quando outra maravilha da estética humana, que por sinal eu estava tentando ver sua aura, se atracou na primeira de tal forma que eu pensei que era briga! Me desesperei e gritava: "A tua ta batendo na minha! Segura! Separa!" Corri para perto e pude ver pela sofreguidão das línguas que nenhuma delas gostava de nada daquilo. Ao menos conosco ...
Triste. Desolador e, por que não dizer, muito sexy!
Depois ele olhou para o lado e tentou tirar o tempo perdido. Atracou um gingado rebolativo insinuante atrás de olhos hipnóticos maravilhosos e acabou com o olho dele roxo. "Louco, tarado e pervertido!" gritou ela. Era daquelas que gostam daquilo antes daquilo outro. Eu o apelidei de "Conan, o conquistador". Um bárbaro. Um monstro. Concordo com ela, mesmo sendo ele um grande amigo.
Eu, por minha vez, sentei-me no balcão do bar, pedi um vinho e inebriei-me com os lábios que sorviam um vinho ao meu lado. Olhei. Pensei. Conversei. Sorri. Ri. Fiquei ... chupando o dedo. Ela disse que eu era meigo demais. Ela queria "approuch" (sabe-se lá o que é isso?), pegada. Ele me apelidou "Ursinho Puff". Era daquelas que gostam daquilo outro antes daquilo.
Poderíamos tentar um código de cores. Vermelho, verde, azul e amarelo. Isso nos facilitaria muito o trabalho. Aumentaria as chances de sucesso. Diminuiria o tempo. Só benefícios. Vou propôr esta lei no congresso afinal, somos um povo civilizado. Culto. Educado. Maduro.
Aliás, lembrei-me agora de outra vantagem dos aparelhos. Eles têm garantia ...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Lili ... perdoe-me hoje que fui ver seu blog ... Estou em falta com você. Mas vou reparar. E sobre o texto nós somos transparentes. Diretos. Canalhas etc. Não tem mistério com um homem simplesmente porque não sabemos fazer isso. Beijos
Pois é mas facilitaria muito com manual e código de cores ... não acha?
Eu defendo esta idéia
Beijos
e homem com bula???? tem??? onde compro um?
beijos
Postar um comentário