domingo, julho 29, 2007

"No caminho do bem ..."

Aprendi que ninguém é totalemente bom nem totalmente mal. Claro que tem gente que exagera, mas de maneira geral o velho símbolo Yin-Yang diz tudo. Eu que sempre procurei caminhar por uma senda hoje me vejo às portas da outra. Sinto-me responsável por um brutal ato que deve acontecer em poucos dias e minha responsabilidade embora muito pequena é primordial. Ainda mais se contabilizar que tenho exemplos bem próximos meu ato tornar-se-á ainda mais terrível. Acredito entretanto que me furtar não iria resolver o problema e que a amizade, nesse caso, me é mais importante.
Tomara que os deuses te iluminem meu amigo e que tu nunca venhas a te arrepender da tua decisão ...

sexta-feira, julho 27, 2007

Herança

Enquanto a Globo se vangloreia das conquistas do esporte. A oposição tenta colocar o presidente em cheque e as empresas aéreas continuam intocadas tentando manter Congonhas como está. Nós brasileiros nos sentimos órfãos de justiça e começamos a nos sentir impotentes contra a onda de interesses que atinge a tudo e a todos. Me preocupa pois é esse país que vou deixar para o meu filho. O país da Jade, do Giba, da Maurren, das irmãs Hypólito, e de tantos outros ou o país do Renan, do Clodovil, das sanguessugas, dos ACM (a maldição da família ...) e tantos (dolorosamente tantos) outros.
Ouvimos e não pensamos durante o Pan ...
"Mas se ergues da justiça a clava forte,
verás que um filho teu não foge à luta."

quinta-feira, julho 26, 2007

De certa forma ...

Faz muito tempo. Na realidade minha percepção é de que estamos em outra vida. Escrevi pela última vez em dezembro de 2006. Retorno agora. Diferente é pouco. Outro. Tão outro que pensei em terminar esse espaço. Não resisti. Sou muito apegado àquilo que me faz bem. Estas linhas, que para uns foram chatas, para outros emocionantes, me fizeram sobreviver. Num tempo árido, num tempo de amarguras onde mais se via sombras do que se tinha esperança. Nesse deserto urbano pós-moderno, que mais despedaça do que une, eu caminhava por entre letras e bytes. Era um oásis de sonhos que me carregava de um ponto bom por entre lugares inóspito. Como que anestesiado eu caminhava. Sem rumo. Sem norte. Sem eira nem beira.
De certa forma eu sobrevivi pelos caminhos torpes que ligam os sonhos às letras. De certa forma ...
De volta à ativa ...