quinta-feira, julho 21, 2005

"Môr di cão"

Minha cachorra entrou no cio. Linda, branca, de raça (akita) cuidada, educada, tem um metro e sessenta de pé. É tão educada que não late em casa e não faz suas necessidades dentro do apartamento. Pede para sair. Tanto que não a chamo de cachorra ela é uma "cã" de raça. Tomou banho para se preparar para o pretendente. Fui falar com o veterinário. Quero um macho garanhão. Tem que falar poesia, tem que pegar com força, tem que casar e ela tem que gostar. Ele me disse que entre cachorros isso não existe. Pensei, que mundo cão o dos cachorros. Tudo bem, mas ele tem que ser grande e forte. O veterinário disse que sim, porque a fêmea fica uma semana pronta para reproduzir mas só vai deixar o coito (que palavra horrorosa!) em um dia. Perguntei como seria o processo. O veterinário disse que o macho é levado até o lugar onde está a fêmea e fica fazendo a corte. Pensei que ele ia levá-la para jantar, romanticamente os dois no pote, depois uma festinha. Ouvindo U2 para cachorros, dança junto, olho no olho etc. O veterinário disse não, que não é assim. Pensei de novo, que mundo cão este dos cachorros. O veterinário disse que o macho vai para lá e apanha "que nem boi ladrão" durante seis dias para no sétimo conseguir algo. Eu pensei que minha cachorra vai matar o macho a laço. Ela é um dengo com pessoas, minha afilhada tira comida da boca dela, mas com outros cachorros não consegue nem olhar. Semana passada quase que eu não tirei um poodle da boca dela, mesmo dizendo que não era comida. Ela é uma fúria. Por isso, disse o veterinário, que o macho tem que ser grande. Vai apanhar muito até conseguir algo. Pensei de novo, que mundo cão este dos cachorros. Eu não toparia uma coisa destas. Imagina, apanhar para quem sabe conseguir algo.
O sábio veterinário me disse: "É como se a Luma de Oliveira te levasse para a casa dela e te batesse durante seis dias para depois transar umas quatro horas como uma loba com você!".
Pensei imediatamente que mundo cão esse nosso! Onde eu assino! Eu toparia isso com a Luma, afinal, o que são seis dias ininterruptos de pancadinhas de amor. Se rolar mordida então, nossa! Eu nunca vou apanhar da Luma de Oliveira, a possibilidade de transar então ...
Quando a idéia apareceu eu percebi como são inteligentes esses cachorros.
Alguém quer bater?

*"Apanhar que nem boi ladrão" é uma expressão sulina equivalente a apanhar muito, levar uma sova, uma surra, uma sumanta enfim ... dói pacas

6 comentários:

Miguel disse...

Juan Palysser (eheheeheh)
"Môr di cão" quer dizer amor de cão. Eu sei escrever sim mas gostei da sonoridade e fica parecendo "mordida" que tem tudo a ver com o texto. Quase uma cacofonia, mas aí eu peguei pesado contigo desculpa. Vai no aurélião e descobre o que é.
ehehehehehehe

Anônimo disse...

Hahahahhh..
Já sei: colocamos o pitbul Palysser para fazer a corte para a Chee!
Resorvida a peleia!
Beijinho

Ia tomar um pealo dos bons...

Miguel disse...

Nunca!!! Aquele asno não bota nem a mão na minha cachorra até porque ela escreve melhor que ele. Ele me chamou de "pedofelo". Não sei o que é isso. Deve ser alguém que lambe pés ... pedo + fellatio quem sabe?
ehehehehe

Anônimo disse...

hahaha
Eu sabia q tu ia dizer isso.
Ela é muito fina para aquela figura.

Anônimo disse...

Hahahahaha!!! Essa do pit Palysser foi boa...!!!
É..essa vida de cão é dura mesmo. O meu cão Calvin, um linguiçinha, apanhou durante vários dias. E mesmo tentando e babando feito louco atrás daquela cadela, ela não quis nada com ele. Nunca achei q fosse ver uma cena destas!! Tadinho...tomara que a tua 'cã', não faça tanto jogo duro com o pretendente. Hihihi!!!
Bjs!

Anônimo disse...

Duvido que a Cheetara vai aceitar um macho.....Ela quase mata tudo de quatro pernas que chega perto dela!!!Os cachorrinhos da Rdenção que o digam, quer dizer o latam! hehehehhe
Bjão