Beijo
Sobre a sombra do que um dia foi vida
ou sobre o sol escaldante que será o devaneio
algo que se sabe doce, etéreo e quase um anseio
traz ao espírito bendito a desforra aguerrida
Se o lábio traduz o grito da alma
Se os corpos perfilam-se dispostos ao nada
Se quem sente, sabe que sofre, e pasmada
Sente, sofre, sabe e não se acalma
Nos murmúrios diretos ou sofridos do corpo
Nos laços benditos e feitos do esforço
Vive a ânsia do descontrole em um sopro
Nunca pode restringir-se o algúrio e o ensejo
Nem pode perder-se ou sofrer pelo desejo
Treme e se entrega apenas e sempre, a um beijo
Chocolate
Desde cedo pertence ao sonho de quem nada conhece
Perfeito prazer de sentir o sabor sempre doce
Sobre a língua derrete, muta e esmaece
Flores em verdes campos de verão se assim fosse
Anda na trilha do tempo com a guia do sol e a lua
Passa a estrada deserta, difícil e, às vezes, vazia
Mas lá ainda repousa, sóbrio em memória sua
O que pelo gosto retorna, acalma e sacia
De símbolo desejoso do interesse pueril
Ao escândalo sensual presente e mortal
Transforma-se assim em sentimento brasil
Coloca de lado o olhar de criança
E toma sem pressa, sempre sem medo
Este convite sôfrego para última dança.
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3 comentários:
Gente ... Andando por sendas diferentes e talvez mais difíceis. Não sejam tão incisivos nos comentários e manerem no espírito crítico. Ando ... ainda que cambaleante!
Beijos
Nem preciso dizer q amei né?? Até pq, eu já disse...rsrsrs. Beijos...Lua.
Pronto, pirou de vez...
O que é isso?
Onde se compra esse bombom?
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