segunda-feira, setembro 19, 2005

Doce ou Travessura?

Eu tenho um amigo que é uma flor. Mas não como vocês estão pensando. O cara é macho. Mas é de uma educação e sensibilidade que beiram a doença. Nada afetado, eu diria, mas até coçar o saco (pedra de toque da masculinidade pampeana) ele não faz se tiver alguém vendo. Cândido. Cortês. Solícito. Daqueles que em Bagé não teriam dúvidas: Baitola.
Como não quero dar falsa impressão, repito. O cara é macho.
Chegou preocupadíssimo aqui em casa e eu tentei entender:

O gandhi - Tenho que te perguntar algo
O príncipe - Fale ...
O gandhi - É algo pessoal.
O príncipe - Está grávido?
O gandhi - Não, não é isso.
O príncipe - Então fala e não enrola!
O gandhi - Mulher gosta de ouvir bandalheira na cama?
A raposa - Não! Gosta de ouvir quando está, digamos em processo de reprodução, não importa se na cama ou não ... Aliás, na cama o bom é ouvir Enya para dormir, mas infelizmente eu não entendo o que ela fala para saber se é bandalheira ou não.
O gandhi - Sério, estou precisando de uma luz ...
O príncipe - Desculpe, algumas sim ... mas elas normalmente pedem e tal. Porquê?
O gandhi - Estou saindo com uma que me pediu ...
O príncipe - Então tudo tranquilo, não tem problema ter dito. Ela gosta ...
O gandhi - Eu sei ... não foi isso. É que ela começou dizendo.
O príncipe - E o que ela disse?
O gandhi - (pronfundamente constrangido) Ela disse: "Mete seu canalha filha-da-puta, mete esse caralho nessa buceta até me arrebentar. Anda veado de merda, come essa tua putinha!"
O príncipe - Uau!
A raposa - Digamos que a moça tem um vocabulário bem chulo. E sabe usar, te lembra de não discutir com ela em público. Mas e daí?
O gandhi - Eu fiz uma força para conseguir terminar o sexo. Não estou acostumado, sabe?
O príncipe - Tudo bem ... você acostuma.
O gandhi - Acho que não ... Ontem, por exemplo, ela insistiu que eu dissesse. Insistiu muito. Muito mesmo. Eu não pude resistir
O príncipe - Tudo bem, é só mandar ver. Xinga mesmo, imagina o teu time perdendo na final da libertadores por causa do juiz e tu tento um "tête-a-tête" com ele.
O gandhi - Não é tão fácil. Ela me agarrava e dizia: "Me xinga seu corno, me xinga seu bixa, me xinga seu veado!"
O príncipe - E o que disse?
O gandhi - A pior, ou melhor, a única coisa que veio na minha cabeça, na hora ... eu disse, bem alto, com toda a minha força: "Bobalhona!!! Anda bobalhona!!!"
A raposa - (Rolando de tanto rir!!)
O gandhi - Ela parou tudo e começou a rir, desesperadamente. Fiz mau?
O príncipe - Capaz ... digamos que ela queria algo mais picante mas vou te dar o telefone de um amigo meu, tu fala com ele que ele te explica como funciona isso ...

Dei para ele o telefone do Advogado, que vez por outra aparece aqui no blog. Sinceramente ... "Bobalhona!" até eu rolava de rir ...
Bobalhona não dá. De jeito nenhum. Culpa da mãe dele. Educação demais. Pais separados.
Desculpa? Não, pena mesmo ...

3 comentários:

Miguel disse...

do analista ou da Lindaura?
eheheh

Anônimo disse...

Só tu pra me fazer rir no fim de um feriado e depois de uma aula com o Ayub.....hauhauahuahaua
Bjs

Miguel disse...

putz o Ayub ninguém merece
...