terça-feira, outubro 25, 2005

Figuras

Tenho pensado muito naquilo que se pode ou não exigir das pessoas. Acho que depois de um certo tempo tomamos a palavra "amigo" como uma metonímia ou talvez uma catacrese. Eufemismo de "carência" e hipérbole de "cuidado". Sonhamos com uma ajuda quase transformando isso numa diácope humana. Paradoxo inevitável da condição individual da nossa sociedade e totalmente desamparada daquilo que chamam de psiquê . Uma sinestesia de percepções e uma paranomásia de condições? Uma elipse de nós mesmos ou uma perifrase de "ajuda"?

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