segunda-feira, dezembro 11, 2006

que Lua!

Impossível fingir. No Rio Grande do Sul é impossível fingir que o verão chegou. A gente sua sentado que nem maratonista na são silvestre. Fica sempre melado, não importa quando tomou banho. (Descobri que o suor tem a mesma composição quimica da urina, um nojo) O tempo de validade do desodorante é de vinte a trinta minutos na sombra, depois é que nem a torcida do flamengo em dia de jogo no Maracanã. Levanta-se não com aquela brisa gostosa da manhã, mas já com um calor de rachar e com o travesseiro suado. (ou mijado segundo a minha informação, um nojo). Procura-se colocar roupas claras que na real só te deixam mais chateado ainda, pois elas ficam transparentes e os biquinhos do peito passam a ser de domínio público, bem como a cabeleira de baixo do braço. Nada estético. A gente sonha com os Alpes suiços e Barilhoche, mas só pode ir para Gramado e Imbé. Deprimente.
Vai-se pegar um emprego temporário e tem centenas de vagas para Papai Noel. Imagina o calor daquela roupa e a pentelhação daquelas crianças. Nada feito.
Sempre se procura um amigo com piscina em casa, mas não se sabe o motivo essas pessoas tornam-se mais seletivas nesse período. Quem tem ar condicionado levanta as mãos para o céu e pede para não pegar pneumonia, pois dentro da sala ou do carro é 15 graus e fora é 40.
Mas o que realmente me incomoda são as tais das cigarras que por volta das dez da manhã até o meio dia cantam desatinadamente. Isso é muito chato pois recordo-me que sou formiga!

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