A raposa - E aí?
O príncipe - E aí o quê?
A raposa - Ora o quê, tu sabe.
O príncipe - Não sei não, seja mais direta.
A raposa - Tá rolando?
O príncipe - Rolando o quê?
A raposa - Ai, caramba! Burro tu não é. Tá te fazendo.
O principe - Não, quero apenas um pouco de privacidade ...
A raposa - Privacidade? Tá brincando comigo. Eu participo de tudo.
O princípe - Falo sobre juízos e julgamentos.
A raposa - Não! Mas é exatamente nisso que não pode me deixar de fora. Lembra da ...
O príncipe - Lembro!!
A raposa - Pois é, doeu não doeu? Me deixou de fora ... Lembra daquela outra, a ...
O príncipe - Sim, lembro!!!
A raposa - Então, eu também tentei avisar ...
O príncipe - E tu? Lembra da ...
A raposa - Não, ela não vale. Tu não podia prever nada, se seria bom ou ruim. Tudo é conjectura.
O príncipe - Exatamente essa é a tua vantagem. Para ti tudo é passado, é julgado e acontecido, aí tu aparece. Com as velhas certezas e vontades. Eu trabalho com sonhos. Eu construo situações e sou julgado pelos erros, simplesmente porque até agora nenhuma deu certo. Me julgarás também quando acertar?
A raposa - É ... bom ...
O príncipe - Reagir é mais fácil. Sou eu que dou a cara a tapa. Tua função não é evitar o tapa é revidar. Mas não teria que revidar se eu não fizesse a minha parte.
A raposa - Isso ... enfim ...
O príncipe - Tu sempre sabe como as coisas deveriam ter sido feitas. Mas sou eu quem as devo fazer, sempre. Então, espera a tua vez, e que ela não venha, desta vez.
A raposa - Um a zero ...
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2 comentários:
A raposa vai perder feio...
Beijos, meu príncipe
dessa vez espero que não ... com veemência
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